A seleção de profissionais da
geração Y
A geração Y agora participa com sua força no mercado de trabalho, com suas peculiaridades, vantagens e contradições. Os “Y”, aqueles que nasceram a partir de 1978, encaram o mundo do trabalho de maneira particular, e os profissionais que trabalham nos processos seletivos devem estar atentos às características desta geração, para que o mesmo seja conduzido da maneira mais eficiente possível:
Características da Geração Y:
- Buscam desafios no ambiente de trabalho;
- Encaram o trabalho como forma de desenvolvimento e de satisfação pessoal;
- Preferem a informalidade e buscam liberdade para expressar suas ideias. Têm boa capacidade de argumentação e são mais questionadores;
- Buscam rápido reconhecimento pelos seus feitos;
- Têm abertura para o trabalho em equipe;
- Não fazem discriminação quanto aos diversos grupos sociais, não são preconceituosos.
Nos processos seletivos que envolvam profissionais desta geração, o selecionador deve estar atento para a utilização de ferramentas que possibilitem identificar o perfil de competências do profissional e o seu potencial para desenvolvimento, já que normalmente não possuem ainda a experiência e a competência técnica necessária à função. Além disso, atividades inovadoras, rápidas, onde é possível a interação online através de testes, facilita muito o andamento dos processos e otimiza o tempo, para esta geração que busca não perder tempo.
Mas o mais importante é identificar se as expectativas do profissional Y são compatíveis com as da empresa onde ele irá ingressar. Deve-se ter aderência para que o profissional seja fidelizado e possa se desenvolver. Por isso, a comunicação deve ser clara em todas as etapas do processo, desde o anúncio da vaga até o fechamento e a negociação para admissão, deixando claro o que se espera do profissional e o que a empresa tem a oferecer diante de suas expectativas.
No mais, a geração Y pode vir a agregar competências valiosas para a organização. São profissionais informados, com visão estratégica, empreendedores, abertos aos relacionamentos e às mudanças, com vontade de fazer diferença.
Vale a pena deixar de lado a visão crítica e estereotipada desta geração, e aproveitar o que ela pode trazer de melhor para a organização.
Por Thaís Obata _ Psicóloga
Formada em Psicologia _ Newton Paiva
Pós graduada em Gestão de RH _ Uni BH